terça-feira, 23 de junho de 2009

Debate sobre a presença das tropas Brasileiras e da ONU no Haiti.

BASTA! 5 ANOS DE OCUPAÇÃO MILITAR!!


MESA :
Presença de Carole Pierre Paul-Jacob (SOBA- HAITI), com Ciro Garcia da Conlutas-RJ, representantes da Rede Jubileu Sul, do MST e da Via Campesina

Mediador : Julio Condaque –GT Negros e Negras da Conlutas e membro do MNU


- Carole Pierre Paul-Jacob, faz parte da delegação de haitianos que estão no país desde o dia 16 realizando atividade em diversas capitais brasileiras para relatar a luta do povo haitiano por um novo salário mínimo e denunciar o caráter repressor das tropas da ONU no país.



Dia : 24/06/2009-( Quarta – feira ) Horário : 18:30 hs
Local : auditório da UERJ –91 ( 9º andar)


No dia 24 de junho (quarta –feira ) a CONLUTAS,Jubileu Sul , Via Campesina e MST , o GT de Negras e Negros da Conlutas , o Movimento GT de Mulheres da Conlutas e outras entidades do movimento sindical e popular estará realizando um debate sobre a presença das tropas da ONU (MINUSTAH) no Haiti na UERJ –RJ no Auditório 91 /as 18:30hs.

A atividade que contará com a presença de Carole Pierre Paul-Jacob, da Solidariedade das Mulheres Haitianas (SOFA), representando dos movimentos sociais do Haiti, e faz parte da campanha pela imediata retirada das tropas brasileiras daquele país.

As tropas da ONU lideradas pelo governo brasileiro já completaram 5 anos de ocupação do Haiti e até agora já foram gastos mais de 3 bilhões de dólares sob o pretexto de garantir a paz no país caribenho. Etretanto, de acordo com denúncias das entidades dos movimentos social e sindical haitiano e brasileiro as “forças de paz” estão à serviço de proteger os interesses dos empresários e das multinacionais instaladas no país. São diversos os casos de desaparecimento de pessoas, de exploração de mão-de-obra infantil e de repressão violenta a greves e a mobilizações sindicais pela polícia local, referendada pelas tropas da Minustah.

O Haiti, ex-colônia francesa, é o país mais pobre do continente americano. Grande parte da sua população vive na mais absoluta pobreza sobrevivendo com menos de 1 dólar por dia e a expectativa de vida é de apenas 45 anos. Os trabalhadores haitianos sofrem com a extrema exploração e a repressão sindical imlementada pelas indústrias têxteis no país. O salário mínimo no Haiti hoje é um dos mais baixos do mundo e possui uma grande dívida externa herdada da época que o país era governado por ditadores.

Nos últimos dias, várias manifestações pelo reajuste do salário mínimo (congelado desde 2003) foram reprimidas violentamente pela MINUSTAH e pela Policia local com dezenas de mortos, feridos e presos, além da invasão por parte das tropas de faculdades e da Universidade.



Apoio : CONLUTAS, Jubileu Sul, MST, Via Campesina, DCE – UFRJ, SIMERJ, PSTU, MNU,SEPE,SINTUR.

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