quinta-feira, 13 de maio de 2010

13 de maio - “Dia da falsa Abolição”! Manifesto Nacional pela liberdade e igualdade racial!



MOVIMENTO NACIONAL QUILOMBO
RAÇA E CLASSE DA CONLUTAS

            Manifesto Nacional dos 13 de maio- “Dia da falsa Abolição”!

Cadê a liberdade e a igualdade racial!


“Num país onde milhares de trabalhadores negros e nordestinos são escravizados...”.

 13 de Maio-Dia da libertação dos escravos, na visão do povo negro, ainda hoje vêem como concessão da Redentora (Princesa Isabel), este fato histórico não pode ser explicada apenas como resultado da propaganda das classes proprietárias.  As elites sempre usaram esse dia para dizer que era uma vitória para as classes trabalhadoras escravizadas o fim do cativeiro e dos castigos corporais.
Mas sabemos que o estado brasileiro e as elites têm uma divida histórica econômica, cultural, social e moral com os afro-brasileiros, pois usaram a mão-de-obra dos trabalhadores  escravos: e não pagaram direitos sociais como aposentadorias,  e nem salários a milhões de homens e mulheres seqüestrados da África, como os povos originários (índios), no passado.
 A escravidão foi a forma mais lucrativa para os capitalistas e foi o modelo de trabalho mais perverso da humanidade, que redeu muita riqueza para o tesouro nacional e as classes ricas e latifundiárias da época.
O movimento negro na década de 90 passou a comemorar o 20 de novembro – dia nacional da consciência negra – morte de Zumbi e o fim do quilombo de Palmares como uma resistência do povo negro  versus ao 13 de maio que é visto como uma falsa abolição , é um dia que repudiamos nossos governos e os patrões que até hoje super-exploram e oprimem a classe trabalhadora principalmente negras e negros.
Já se passaram 122 anos da Abolição da escravatura, mas na realidade não se aboliu a exploração e a opressão do sistema capitalista, segundo os dados do Ministério do Trabalho ainda há mais de 24 milhões de trabalhadores em situações no mundo do trabalho análogas à escravos, porém esse fato que é comprovado pelos órgãos fiscalizadores, não são passíveis de soluções rápidas pelo estado brasileiro.
  A partir de 1995 o Ministério do Trabalho resgatou mais de 36 mil trabalhadores em situação análogas a de escravos no campo e nas cidades sendo vitima dos patrões e da conivência da Justiça e dos governos. 
Os maiores escravocratas são as empresas que exploraram negócios na Amazônia legal que é recordista em libertação de trabalhadores e em números de fazendas em que há autuações e onde se concentram a exploração e opressão da classe trabalhadora baseado nos trabalho escravo ainda nos dias de hoje.
Esta realidade  não è muito diferente nas cidades, onde há milhares de trabalhadores e trabalhadoras desempregados, no subemprego ou em empregos precários como os imigrantes latinos americanos cativos em tecelagens, oficinas de costuras e na construção civil.
  A Organização Internacional do Trabalho - OIT diz que no mundo existem mais de 12 milhões de pessoas em trabalhos forçados ou em situação de risco de vida, desempenhando trabalhos que não melhoram em nada sua condição de vida.    
Em 2003, criou-se por parte do governo LULA uma campanha pela erradicação do trabalho escravo no Brasil. Mas até agora essa situação não mudou, e as políticas compensatórias e assistencialistas do governo federal vem agudizando a situação dos pobres e aprofundando o desemprego e a violência policial que matam nossos jovens negros nas comunidades pobres, periferias e favelas.
Hoje a população negra representa maioria da classe trabalhadora  mais explorada e oprimida no país, nos setores da construção  civil, transportes, mineradoras, metalurgias, áreas de serviços domésticos e no comércio, as marcas da escravidão estão até hoje nas relações estabelecida entre o capital e o trabalho que aprofundam um racismo às avessas onde a população negra é colocada a margem da sociedade capitalista e relegados a cidadãos de segunda categoria.
Pela unificação da classe trabalhadora rumo aos Congressos da Conlutas e do Conclat

A Coordenação Nacional de Lutas (CONLUTAS) nasce devido à necessidade de organizar uma alternativa de luta para a classe trabalhadora no país, diante da adaptação, das maiores centrais sindicais e de muitos movimentos populares, ao governo Lula.
A CONLUTAS é uma experiência nova na organização dos trabalhadores e demais setores explorados e oprimidos em nosso país, pois apesar de ser prioritariamente composta por entidades sindicais, incorpora também organizações populares, movimentos sociais e estudantis, numa mesma organização nacional, de frente única, classista, autônoma, independente, democrática e internacionalista.
Contudo hoje precisamos construir uma nova entidade nacional de frente única mais ampla que a CONLUTAS que seja uma alternativa de direção ao governismo representado pela CUT, Força Sindical, CTB, entre outras entidades governistas.
Para concretizar essa unificação estamos convocando junto as demais entidades participantes do processo de unificação (Intersindical, MTST, MAS, MTL e Pastoral Operária de SP), o Congresso da Classe Trabalhadora – CONCLAT.
Todos a Reunião Nacional da Coordenação Nacional da Conlutas nos dia 22 e 23 de Maio em S.Paulo-
 Visite nossos sites htpp//quilomboracaeclasse. blogspot.com, www.congressodaConlutas.org.br e www.congressodaclassetrabalhadora.org.br



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